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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

índia americana - tá mais pra brasileira, mas tudo bem



Ohana era uma menina muito linda, que vivia numa das tribos daqueles índios famosos dos filmes americanos. Tinha 15 anos quando conheceu John, filho de um dos ingleses que estavam colonizando o pais, láá no passado distante.
Os pais de John resolveram ir pra lá, então o menino também foi. Também tinha 15 anos. Morou numa área bem rural - as cidades eram pouco desenvolvidas, mas é só para diferenciar - , bem perto do território da tribo de Ohana.
Entre os territórios dos dois havia um rio. Raso e de certa forma, largo.
Ohana e suas amigas iam todo dia brincar nesse rio, até que um dia, ela viu de longe um homem alto, gordo, com um menino, muito bonito, branco, cabelos lisos e pretos, bem... gato. Ela sentiu vergonha e se escondeu atrás de uma pedra no meio do rio. Suas amigas correram de volta para a tribo e ela ficou lá , olhando o menino.
Hmmm índia danadinha...
mas ela não tava olhando pra beleza dele - em parte -, mas estava olhando como ele era diferente dela : vestia roupas, ela andava semi-pelada e pintada. Ele não era pintado e era ... muito diferente.
Ela foi embora. Ele também. Ele não tinha visto a índia no rio.
Num outro dia, o menino voltou sozinho ao rio, para tentar pescar alguma peixe.
Ele ficou observando a paisagem, que era maravilhosa - bem cedinho, o rio cheio, a mata bem densa, cheia de árvores enormes... e ... uma menina.
Uma menina linda , tomando um banho no rio. Estava pelada. Ele ficou com vergonha. Olho de novo - safadinho - mas, ela não estava pelada. Tinha uma espécie de "canga".
A índia não tinha visto o menino pescando ainda.
Ele gritou e se escondeu.
A índia ouviu, e procurou o que tinha feito aquele barulho.
O menino, que tinha se escondido, deixou sua vara de propósito.
A índia viu aquela vara e foi lá ver o que era.
Chegando lá, pegou, examinou, mas não sabia o que era.
O menino foi saindo de vagar de trás do seu esconderijo.
Ela tomou um susto e ameaçou a correr.
Ele a segurou em seu braço, impedindo que ela fugisse.
Ela se virou rapidamente, mostrando como o seu cabelo era longo e liso na rápida virada, e olhou pela primeira vez o menino de perto. Abaixou a cabeça, ainda com o braço segurado pelo menino, e começou a chorar de vergonha - não por estar semi-pelada , já que era normal pra ela, mas porque o menino estava a segurando - .
Ele já tinha ouvido falar sobre índios antes, e sempre aprendeu que eles eram agressivos, mas aquela menina morena de cabelos lisos e escorridos não parecia nada agressiva. Parecia... doce.
Ele, ainda segurando seu braço, levantou o seu rosto, bem sutilmente, vendo que a menina estava chorando.
Ele falou "o que aconteceu ?" em inglês, mas ela não entendia.
Ela, vendo que o menino não estava querendo machuca-la, parou de chorar.
Ele perguntou "quem é você ?"
Ela, nada.
Ele: "você me entende ?"
Ela, nada
Ele: "fale alguma coisa!"
Ela perguntou: "o que você quer? " - na língua da tribo dela
Ele não entendeu.
Soltou o braço dela. Pensou que ela ia correr, mas ela ficou ali parada.
Ele se surpreendeu. Tentou estabelecer conexão.
Falou: oi , acenando e fazendo uma cara feliz. - pensou : "talvez assim ela me entenda".
Ela fez uma cara de COMO?
Ele voltou e fez a cara de oi de novo.
Ela, entendendo que ele queria falar alguma coisa, repetiu o que ele fez.
Ele - pronto, mais um passo. Vou pedi-la para me ajudar com os peixes.
Fez uma mímica: apontou para ela, fez um sinal de joinha, foi até o rio, fez uma cara de peixe, e pegou o ar. - você pode me ajudar a pegar uns peixes ??
Ela não entendeu.
Ele fez de novo. Ela pensou - o quê que ele quer ??
Ele viu um cardume, puxou ela e apontou pra eles, fazendo uma cara de QUEROOOO
Ela - hmmm ele quer peixe - e apontou de volta para o peixe para confirmar
ele disse que sim, mas ela não entendeu, então ele confirmou com a cabeça. Ela entendeu.
Foi até aonde tinha deixado as suas coisas, pegou um arco e flecha e acertou um peixe. Muito fácil. O menino ficou impressionado com a facilidade , com uma cara de :o , e ela só riu dele.
Deu o arco para ele tentar. Colocou as sua mão posicionada corretamente, mirou com ele, puxou com ele e acertou outro peixe.
Ele ficou meio sem graça, porque ele pegava nela, mas depois começou a gostar .
Foi tentar sozinho, errou feio. A índia riu. Falou alguma coisa que ele não entendeu e ensinou de novo.
Mesmo assim não conseguiu.
Ela foi flechando os peixes com uma facilidade ... e ele ia se achando um idiota com uma facilidade ...
eles ficaram tentando se comunicar mais ou menos a manhã toda.
Os dois depois foram embora.
Os dias foram se passando, eles se conhecendo melhor. Ele chamava ela de Marie, já que não entendia que o nome dela era Ohana, e ela por não entender, chamava ele de Jhudá. Eles dois respondiam.
Todos os dias bem cedo eles iam pescar naquela margem. Estava ficando amigos ... na verdade, mais que amigos.
John estava ficando apaixonada pela indiazinha e ela, por ele. Só que a tribo de Ohana era aquela que o pai escolhia o marido para filha... e ele não sabia.
Um dia, ele roubou um beijo dela. O melhor beijo da vida dele. Ela ficou muito muito vermelha e foi embora correndo.
Os dias foram passando e ela não aparecia mais lá na margem. Todos os dias de manhã, John a esperava, mas ela não vinha. Um mês depois, ela apareceu novamente.
Ele tentou pedir desculpas, mas ela não entendeu. Tentou explicar para ele que ia casar, então não podia ficar com ele, por meio de um desenho.
Limpou o chão e desenhou um menino e uma menina de mãos dadas e um outro menino.
Apontou para ela e para um outro menino, circulando as mãos dadas. E apontou pra ele, Jhudá, fazendo um x sobre ele.
Ele a desenhou e fez um coração sobre ela.
Ela não entendeu. Que burra, coitada.
Ela desenhou a sua tribo, o rio e ele do outro lado. Fez uma ponte no rio. Depois, fez um x na ponte. Estava tentando dizer que nunca mais ia voltar lá, e estava lá hoje só porque tinha fugido, mas que estava gostando dele. Ele não entendeu praticamente nada. Que burro, coitado.
Ela foi embora. Ele também. No outro dia, ele voltou, mas ela não.

Todo dia o menino ia lá. Só que ela nunca mais voltou.
Na tribo, ela não parava de pensar nele. Seu pai tinha a proibido de atravessar o rio, por causa dos ingleses, então só ia até a sua margem.

Os índios não gostavam dos ingleses, e os ingleses não gostavam dos índios. Eles guerreavam entre sí, sempre que um deles parecessem no território do outro. TENSO.

John, com muita saudade da menina, resolveu pegar a canoa do seu pai para ir até a tribo, mas ele não sabia que os índios não eram muito a favor dos ingleses...
Pegou a canoa e foi remando, bem de vagar até a outra margem do rio.
Ele não sabia que esse era o dia do casamento de Ohana - que era comprometida com um índio desconhecido - e que eles estavam exatamente casando na beira do rio, para dar sorte.

Ele chegou. Viu aquele monte de índio semi-pelado e tentou procurar Ohana, mas um índio, com medo, acertou uma flechada no seu peito. Ele caiu, gritou e morreu.
Coitado.
Morreu por amor.
Então a multidão veio ver o menino, inclusive Ohana.
Quando ela o viu ,morto, começou a chorar, pois tinha perdido o verdadeiro amor de sua vida. O pai dela não entendeu nada, e seu futuro marido semi-pelado achou que ela traia ele com aquele garoto.
O homem, com raiva, matou a menina .


No céu os dois se encontraram e puderam se comunicar, pois falavam a mesma língua.
Na terra, o pai de Ohana ficou furioso e matou o ex-noivo. O irmão do ex-noivo matou o pai de Ohana por ter matado o seu irmão. O irmão de Ohana , já grande, matou o irmão do ex-noivo
Todos foram matando uns aos outros.
Todos da tribo morreram.
Os ingleses pegaram a terra da tribo.

Todos saíram perdendo - tinham morrido - , mas Ohana e John, Marie e Jhudá ficaram juntos pra sempre.

que fofo s2 º_º

kiss s2s2
marilândia

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